Estudo mostra a importância do manguezal para a estocagem de carbono
O projeto CO2 Manguezal recuperou, entre 2018 e 2019, mais de 10 hectares de manguezais nos municípios de Maragogipe, São Francisco do Conde e Cachoeira, além de 2,5 hectares de áreas de Mata Atlântica, que tem a função de formar um cinturão para proteger os bosques de mangue.
As ações de reflorestamento e conservação contaram com ações paralelas como ações de limpeza das áreas de mangue, a produção de mais de 50 mil mudas de manguezal e outras 10 mil de Mata Atlântica e educação ambiental, com grande envolvimento da comunidade.
“Além da equipe técnica, tivemos o apoio de mais de 20 colaboradores, que atuaram desde a coleta de sementes, organização do viveiro, até o plantio das mudas. Todos eles são pescadores e marisqueiras com muita experiência em manguezal”, disse Sarah Nascimento, bióloga do projeto.
A recuperação destas áreas de manguezal representa a garantia de renda para mais de 5 mil famílias que dependem da preservação da Reserva Extrativista Marinha Baía do Iguape, área em que o projeto atua. Porém, os benefícios ultrapassam as fronteiras e continentes. O manguezal é um ecossistema úmido que tem chamado a atenção de órgãos internacionais por conta da capacidade de captura de carbono (blue carbon) em relação a outros ecossistemas, como a Mata Atlântica e Caatinga.
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