Votação acontece após a votação do impeachment de Dilma Rousseff, no final de agosto
A votação do processo de cassação do deputado afastado Eduardo Cunha ficou para setembro, após a votação do final do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. O presidente atual da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou que a votação do processo contra Cunha foi marcada para o dia 12 de setembro no plenário da Casa.
O desejo dos deputados era de que a votação ocorresse já na próxima semana. Os aliados de Cunha, entretanto, defendiam uma data mais alongada, apontando inclusive a data ideal para depois das eleições, em outubro.
Com a decisão de Maia para a votação em 12 de setembro, prevaleceu a defesa da base governista do presidente interino Michel Temer, que queria que a decisão só acontecesse depois da conclusão do processo de Impeachment de Dilma Rousseff, previsto para o dia 26 deste mês.
O processo já está pronto para decisão mesmo antes do recesso da Casa em Julho. A leitura do parecer emitido e aprovado pelo Conselho de Ética, por 11 votos a favor e 9 contra, foi feita na segunda-feira (8), dando ao caso preferência sobre as demais matérias, mas sem impedir que outros temas sejam analisados.
Eduardo Cunha é acusado de mentir em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em maio de 2015, sobre a existência de contas bancárias de sua propriedade no exterior. Parlamentares que acompanham o andamento do processo, desde que a representação contra o peeemedebista foi apresentada, em outubro do ano passado, apostam que a votação do processo em plenário deverá ocorrer no dia 30 de agosto.
*Com informações da Agência Brasil