Com Guto Ferreira suspenso, auxiliar técnico comandou Tricolor na Arena Fonte Nova contra o Ceará, neste sábado, pela 33ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro
O triunfo do Bahia por 3 a 1, sobre o Ceará, teve um comandante diferente. Com Guto Ferreira suspenso, o auxiliar técnico Alexandre Faganello foi o responsável por orientar e tomar as decisões na beira do gramado. E foi com ele que o Tricolor conseguiu, na 33ª rodada da competição, a primeira virada.
Bastante tranquilo durante a entrevista coletiva após o jogo, Faganello disse que um dos problemas do time em campo foi a ansiedade. De acordo com ele, quando o time soube se acalmar, o triunfo aconteceu com naturalidade.
– Nosso time estava um pouco ansioso. No vestiário, a gente conversou, falou. Estávamos bem, melhor que o Ceará. A partida estava desenhada. Já no primeiro tempo, se desenhou um jogo que, se a gente mantivesse um ritmo que a gente terminou, sem a ansiedade, a gente ia virar o jogo. Foi isso que aconteceu. Aqui dentro nosso time é muito forte. A torcida é o 12º jogador. Queria eu ter, em todos os jogos, essa torcida nos empurrando – comentou.
– A gente já deixa mais ou menos alinhado, mas tem situações dentro do jogo que eu tenho que tomar a decisão. O André Luiz estava ali comigo. As decisões da troca, nós tomamos a decisão e fizemos as trocas. Quando fizemos o segundo gol, pedi para fazer duas linhas de quatro para não deixar o Ceará jogar. Aí não tem comunicação com Guto, não tem nada. É uma leitura rápida que a gente faz ali dentro. Se der certo, ele vai me aplaudir, mas se der errado, depois vou ter que ver com ele (risos) – brincou.
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