Mucugê: Fligê transforma Cidade em palco literário e celebra a natureza como narrativa

Foto: Matheus Landim

Com apoio do Estado, 8ª Feira Literária da Chapada Diamantina une arte, educação e cidadania até domingo (17)

Mucugê, na Chapada Diamantina, tornou-se nesta quinta-feira (14) o epicentro da literatura baiana com a abertura oficial da 8ª edição da Feira Literária de Mucugê (Fligê). Com o tema “Literatura: Rios e Matas da Narrativa”, o evento gratuito propõe uma imersão artística e reflexiva sobre a relação entre natureza, cultura e escrita, reunindo autores, leitores e artistas até o próximo domingo (17).

A solenidade de abertura contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, que reafirmou o compromisso do Estado com a cultura ao destacar o investimento de R$ 2,5 milhões na realização da feira. “Mais do que recurso, é a valorização da leitura como instrumento de transformação social”, afirmou o chefe do Executivo baiano.

A curadora Ester Figueiredo sublinhou o caráter multidisciplinar do tema deste ano, que se expande para além da literatura, alcançando o cinema, a música e o teatro. A programação inclui mesas literárias, lançamentos, mostras audiovisuais, apresentações musicais e teatrais, além da Fligêzinha, voltada ao público infantil, e do espaço Bahia Presente, que reúne ações governamentais em prol da cidadania.

Representando a educação e a cultura, as secretárias Rowenna Brito e Bruno Monteiro reforçaram o papel da Fligê na democratização do acesso à leitura e no fortalecimento da identidade cultural no interior do estado. A feira, segundo eles, contribui para a formação de novos leitores e integra políticas públicas essenciais.

Além de seu impacto cultural, o evento também dinamiza a economia local por meio do turismo, como ressaltou o secretário Maurício Bacelar. Para os moradores, a feira é motivo de orgulho e participação ativa, como relatam estudantes e professores da região.

Com forte adesão popular, a Fligê já se consolida como um dos maiores encontros literários da Bahia, reafirmando Mucugê como território fértil para a arte, o pensamento e a valorização da palavra.











Foto: Matheus Landim

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