Hipertensão juvenil: sim, ela existe!

Existem meios de prevenir nossos jovens desse mal. Saiba como

 

Quem pensa que hipertensão é uma doença que só atinge idosos e obesos está enganado. Muito homens e mulheres, apesar de magros, tiveram que aprender a lidar com esse desafio na saúde. Recentemente, crianças e adolescentes têm sofrido cada vez mais com os males da pressão alta.

A hipertensão está principalmente associada ao estresse e ao sedentarismo, embora outros fatores possam influenciar o quadro.

Via de regra, a vida extremamente agitada e a falta de regularidade nas atividades físicas, ou seja, o estilo de vida, pode levar os jovens também a este hall antes só conhecido pelos adultos.

A doença atinge mais de 30 milhões de brasileiros.

Hereditariedade, alimentação e até a poluição também são considerados fatores influentes pelos cardiologistas, especialidade médica que trata a pressão alta.

Hoje, as crianças se exercitam bem menos do que nas décadas passadas e o aumento do peso é bastante considerável na população juvenil.

As brincadeiras de rua foram substituídas pelo videogame, computador, tablets, smartphones e afins. A agenda dos pequenos segue em geral o ritmo da dos adultos, mais um fator acumulador de estresse.

O acesso à alimentação de baixa qualidade nutricional, como fast foods e outros produtos industrializados, fez crescer a obesidade infanto-juvenil, que já é um problema de saúde pública.

Como resultado, vemos alterações na pressão sanguínea de forma muito precoce.

Quem tem pais hipertensos deve se preocupar ainda mais cedo e trabalhar para a prevenção da doença.

Hoje em dia, a tradicional pressão 12 por 8 já é considerada valor limite e 13 por 9 indica estado de alerta, especialmente com pacientes que já possuem outras doenças, como diabetes, por exemplo.

Pressão alta traz riscos de infarte, acidentes vasculares e lesões renais. Como ataca os vasos sanguíneos deixando-os mais endurecidos e estreitos com o tempo, o sangue circula com mais dificuldade sobrecarregando o coração. Mas como os sintomas podem demorar a aparecer, a hipertensão é considerada uma doença silenciosa. As queixas iniciais mais comuns são dores de cabeça, tontura e mal-estar.

As principais dicas da alimentação para prevenir ou controlar hipertensão são:

  • Reduzir o sal, não só aquele que acrescentamos à salada, como também o consumo de produtos industrializados, embutidos, conservas e carnes salgadas.
  • Aumentar o consumo de fibras, comendo cereais e grãos integrais e vegetais frescos.
  • Manter o consumo da “gordura boa” em quantidade moderada, como azeite, peixes de água fria, castanhas, semente de linhaça e abacate.
  • Reduzir a ingestão de queijos e leite.

Alguns tratamentos complementares também podem ajudar a reduzir o estresse, como a aromaterapia e a acupuntura, mas a atividade física regular é ainda a prática mais benéfica e recomendada pelos médicos, pois ajuda a dilatação dos vasos e na diminuição da pressão arterial, além de controlar o peso e a tensão.

Fique de olho!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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