As coletas externas representam 40% das doações de sangue. É uma forma de se aproximar de um público que está distante dos hemocentros e conquistar novos doadores
Com 200 coletas externas e mais de 116 mil bolsas coletadas, a Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia (Hemoba) recebeu em 2019 cerca de 153 mil voluntários para doação de sangue e 20.377 novos cadastrados para doação de medula óssea. Com 25 unidades fixas no estado e três postos móveis, a instituição também é a responsável pelo atendimento de pacientes com doenças hematológicas benignas, como a doença falciforme e hemofilia.
Em 2019, a fundação realizou aproximadamente 130 mil atendimentos, incluindo consultas médicas, fisioterapia, odontologia e exames. De acordo com o indicador interno de qualidade, 84% dos pacientes avaliaram o serviço como bom ou ótimo.
O diretor-geral da Hemoba, Fernando Araújo, ressalta que, apesar dos números expressivos, o desafio de aumentar as coletas e o atendimento permanecem para 2020. “Para atender a demanda atual, que vai além dos casos de urgência e emergência, como o uso de hemocomponentes no tratamento oncológico, precisamos de um número ainda maior de doadores. Esperamos contar em 2020 com a costumeira solidariedade do povo baiano e a adesão de novas pessoas como voluntárias nesta causa, que é de todos nós”, afirma.
Segundo a coordenadora de captação de doadores, Iara Matos, para alcançar números superiores, é preciso intensificar as campanhas externas, trabalhar com mais parceiros e motivar grupos fidelizados. Em 2019, a Fundação Hemoba contou com quase 500 parceiros, incluindo grupos religiosos, acadêmicos e empresas que apoiam a causa.
“As coletas externas representam 40% das doações de sangue. É uma forma de se aproximar de um público que está distante dos hemocentros e conquistar novos doadores. Em 2019, tivemos um aumento nas coletas de sangue e conquistamos 15% a mais de cadastros de medula óssea que o ano passado. Pretendemos expandir este dado positivo em 2020”, avalia a coordenadora.
Ascom/Hemoba