Praias da Espera e do Paraíso seguem certificadas para a temporada 2025/2026, enquanto município avança com novas candidaturas
O município de Camaçari, na Costa de Camaçari (BA), garantiu, mais uma vez, a renovação do prestigiado Selo Bandeira Azul para as praias da Espera, em Itacimirim, e do Paraíso, em Guarajuba, para a temporada 2025/2026. O anúncio foi feito após a conclusão da avaliação final do Júri Internacional do Programa Bandeira Azul, que confirmou o cumprimento integral dos critérios exigidos.
Com expectativa de hasteamento da nova bandeira até dezembro deste ano, Camaçari reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e a excelência ambiental no uso e conservação de áreas costeiras. O município integra o programa desde 2019, quando Guarajuba recebeu a primeira certificação ampliada em 2020 com o reconhecimento da Praia da Espera.
Atualmente, quatro outras praias da cidade estão em fase piloto, etapa preparatória para possível certificação em 2026. A Secretaria de Turismo (Setur), em articulação com comitês gestores locais, tem papel fundamental na manutenção dos mais de 30 critérios técnicos do programa, que envolvem aspectos como educação ambiental, gestão costeira, infraestrutura, balneabilidade e segurança.
Criado na França em 1985 e gerido globalmente pela Foundation for Environmental Education (FEE), o Bandeira Azul é um dos selos socioambientais mais respeitados no mundo. No Brasil, é operado pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR) desde 2006, e exige um rigoroso processo de inscrição, avaliação e monitoramento anual com a análise final feita em Copenhague.
O selo vai além da valorização turística: promove o uso sustentável dos recursos naturais, impulsiona políticas públicas de preservação ambiental e proporciona benefícios diretos à população, como segurança, acessibilidade, infraestrutura de qualidade, preservação da vegetação nativa e conscientização coletiva.
Com a renovação das certificações e o avanço de novas candidaturas, Camaçari consolida sua posição como referência nacional em gestão ambiental costeira, evidenciando que desenvolvimento e preservação podem, sim, caminhar juntos.