Cacau do Cerrado Baiano desponta como nova potência do agro nacional

Foto: Aiba

Com alta tecnologia, sustentabilidade e produtividade recorde, cacau cultivado no Cerrado baiano se consolida como nova aposta do agronegócio nacional.

Após duas décadas de sucesso com o algodão, o Oeste da Bahia se reinventa com uma nova cultura de alto potencial: o cacau. Introduzido há apenas sete anos, o cultivo no Cerrado já apresenta produtividade de até 250 arrobas por hectare — mais de dez vezes a média nacional — e se consolida como uma das apostas mais promissoras do agronegócio brasileiro.

Diferente do modelo tradicional, o cacau baiano é cultivado a pleno sol, em áreas de pastagem degradadas, com alta tecnologia, irrigação e práticas regenerativas. A produção atrai desde pequenos produtores até grandes grupos, graças à baixa perecibilidade da amêndoa e à viabilidade econômica em pequenas áreas.

A cultura já se espalha por municípios como Barreiras, Luís Eduardo Magalhães, São Desidério e Riachão das Neves, criando uma nova fronteira agrícola e impulsionando a diversificação econômica da região.

Para celebrar essa nova fase, a Aiba realiza de 10 a 12 de julho a Cacauicultura 4.0, maior evento do setor no país, com palestras técnicas, visitas a lavouras e demonstrações de tecnologias.

O cacau segue os passos do algodão: começou como desafio e agora se mostra um caminho promissor para colocar a Bahia em posição de destaque mundial, afirma Moisés Schmidt, presidente da Aiba.

Programação do evento:

  • 10/07 – Abertura oficial em Barreiras.
  • 11/07 – Ciclo de palestras técnicas no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha.
  • 12/07 – Dia de Campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, com visita a lavouras irrigadas, demonstrações de tecnologia e troca de experiências entre produtores e especialistas.

O evento conta com apoio das prefeituras de Barreiras e Riachão das Neves, do Governo da Bahia, do Governo Federal e de entidades e empresas como Rain Bird, BioBrasil, Netafim, Casa da Lavoura, Centro de Inovação do Cacau (CIC), TRF, Ceplac e AIPC (Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau).










Redação – Foto: Aiba

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