Seleção é vaiada por torcedores no Porto em primeiro tropeço na história contra os panamenhos
O Brasil ficou quase todo o tempo com a bola diante de um adversário bem fechado e pouco a fim de atacar. Foram necessárias movimentações para vencer a retranca. Quando Fagner se posicionou aberto e Richarlison se juntou a Firmino na área, Casemiro teve liberdade para receber mais adiantado e cruzar para o chute preciso de Paquetá, de canhota. O meia do Milan havia acabado de trocar de posição com Coutinho, que, novamente, ficou bem abaixo da expectativa. A tendência seria o Brasil deslanchar, mas uma desatenção da zaga e do assistente Bruno Rodrigues permitiram que Machado, impedido, empatasse de cabeça num raríssimo assanhamento panamenho.
Apesar de duas bolas no travessão, de Casemiro e Richarlison, o Brasil teve apresentação muito pobre no segundo tempo. Desorganizado, mal conseguiu impor uma pressão forte. As entradas de Everton e Gabriel Jesus não melhoraram o ataque, e o único caminho parecia ser na marra, na força de Richarlison tentando passar por cima – às vezes literalmente – dos marcadores. Coutinho ficou em campo o tempo todo. Firmino e Paquetá, que pareciam ler melhor o jogo, saíram. Não pareceu a melhor opção. No fim, por pouco o Panamá não saiu com um resultado ainda mais histórico, já que o chute de Fajardo acertou a rede do lado de fora.
Na próxima terça-feira, o Brasil enfrentará a República Tcheca, em Praga, às 16h45 (horário de Brasília). Será o último amistoso antes da convocação para a Copa América. A lista de 23 jogadores vai ser anunciada no início da segunda quinzena.
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