Bahia tem duas cidades entre as mais violentas do país e três entre as mais pacíficas

As cidades de Catu e Porto Seguro foram classificadas como as duas microrregiões mais violentas da Bahia no ano de 2014. As cidade ainda configuram entre as dez mais violentas do país ao lado das cidade de Maceió (AL), Fortaleza (CE), Mossoró (RN) e Altamira (PA).

Estes dados foram apresentados na última terça-feira (22) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em conjunto com o Fórum Nacional de Segurança Pública, na publicação intitulado “Atlas da Violência”.

A metodologia utilizada na pesquisa foi a ‘taxa bayesiana por 100 mil habitantes’, que são médias ponderadas que levam em conta não apenas a incidência de homicídios em uma dada microrregião, mas também a incidência de homicídios nas localidades vizinhas.

Com este cálculo, a cidade Catu ficou com uma taxa de 71,8 enquanto o município de Porto Seguro atingiu 70,6, conferindo-as as 7ª e 10ª posições da lista das regiões mais violentas do país, respectivamente.

No ranking das maiores variações nas taxas de homicídios, segundo a pesquisa, a Bahia lidera com 5 cidades entre as 10 principais. A maior alta foi registrada na microrregião de Senhor do Bonfim, situada na Bahia, teve que teve um aumento de 1.136,9%, apesar de ter apenas 18,2 pontos na taxa bayesiana.

Seguem na lista as microrregiões de Serrinha (em 2ª, com aumento de 832,40%) e Santo Antônio de Jesus (em 3º, com aumento de 815,54%). Os municípios de Euclides da Cunha (9ª, com 597,41% de aumento) e Valença (com aumento de 575,97%) completam o top 10 da lista.

De forma análoga, apesar de a Bahia emplacar dois municípios na lista das 20 mais violentas do país, o estado também abriga as duas cidades mais pacíficas registradas: o município de Cotegipe (1ª, com 1,8) e Euclides da Cunha (2ª, com 2,5).

Por fim, a pesquisa revela que em 2014, pelo menos 59.627 pessoas sofreram homicídio no Brasil, o que elevou nossa taxa para 29,1 mortes por 100 mil habitantes. Segundo o instituto “trata-se de uma situação gravíssima, ainda mais quando notamos que mais de 10% dos homicídios do mundo acontecem em solo nacional”.

 

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