Bahia em alta rota energética: Mataripe avança após quatro anos de gestão da Acelen

Foto: Saulo Cruz/MME

Investimentos robustos, salto tecnológico e avanço socioambiental reposicionam a Bahia no mapa energético nacional

A Acelen, subsidiária de energia do Mubadala Capital, completa quatro anos à frente da Refinaria de Mataripe e apresenta um panorama que evidencia uma mudança estrutural no maior parque de refino do Nordeste. Desde 2021, mais de R$ 3 bilhões foram direcionados para modernização, automação e reforço de segurança, um esforço sem precedentes na história do complexo. O resultado é uma operação mais estável, diversificada e eficiente, capaz de lançar seis novos derivados e reduzir impactos ambientais de forma expressiva.

Atuando como a segunda maior refinaria do Brasil, responsável por grande parte do abastecimento regional 14% do refino nacional, 42% da produção nordestina e 80% da demanda baiana, Mataripe alcançou 93 recordes produtivos sob a gestão da Acelen. Os destaques incluem segmentos estratégicos como diesel, gasolina, querosene de aviação, lubrificantes e parafinas, consolidando o parque como um pilar do fornecimento energético do país.

A transformação também avançou sobre a infraestrutura logística. No Terminal Aquaviário de Madre de Deus, um aporte de R$ 70 milhões modernizou instalações e permitiu operar com o maior calado do Nordeste, habilitado a receber navios SuezMax. O ganho logístico veio acompanhado de mais segurança, maior eficiência e redução de emissões associadas ao transporte marítimo.

Para Celso Ferreira, vice-presidente de Operações, o salto de desempenho é fruto de uma profunda reorganização interna. “Revisamos processos, redesenhamos protocolos e elevamos o controle operacional. Os indicadores confirmam um novo patamar de confiabilidade e produtividade”, declara.

Sustentabilidade como eixo da transformação

O pacote de modernização traz resultados contundentes para o meio ambiente. As emissões pelo flare diminuíram mais de 60%, redução comparável ao sequestro de carbono de centenas de campos de macaúba. O consumo energético caiu 17% em relação a 2021, uma economia equivalente ao gasto residencial anual de estados inteiros enquanto o uso de água foi reduzido em 20%, volume suficiente para abastecer uma cidade de porte médio.

Reconhecimento global e premiações inéditas

A guinada tecnológica garantiu à refinaria visibilidade internacional. Mataripe integra hoje a lista das melhores da América Latina, segundo a World Refining Association, e conquistou o Open Innovation Awards 2025, da Gartner, graças a um sistema inédito de monitoramento de catalisadores baseado em inteligência artificial.

A empresa também acumula prêmios por iniciativas sociais, ambientais e de inovação: da formação de engenheiros reconhecidos na LARTC 2025 ao primeiro lugar no Prêmio FIEB Indústria Baiana Sustentável. Outro marco foi a conquista do selo Zero Aterro Bronze, após reduzir drasticamente o envio de resíduos industriais para aterros um feito inédito no setor de refino brasileiro.

Responsabilidade social e transição energética na prática

Com mais de 1.100 colaboradores muitos vindos das comunidades vizinhas a Acelen já investiu mais de R$ 25 milhões em ações sociais, educacionais e ambientais na Bahia. O centro de formação Acelen Acender completa dois anos qualificando jovens e profissionais, enquanto três Conselhos Comunitários Consultivos fortalecem o diálogo territorial.

A empresa avança também em novos vetores energéticos: firmou, em 2024, uma joint venture para implantar um complexo solar de 161 MW no semiárido e conduz o maior projeto brasileiro de combustíveis renováveis, voltado à produção de SAF e HVO a partir da macaúba.

Quem é a Acelen

Criada pelo Mubadala Capital, a Acelen nasce com a proposta de construir uma plataforma energética alinhada às exigências da transição global. Em quatro anos no comando da Refinaria de Mataripe, conduziu a maior modernização já registrada no complexo, elevou padrões operacionais e ambientais e posicionou a Bahia como um polo estratégico da energia de baixo carbono no Brasil.

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