Bahia Amplia Capacidade Tecnológica com Produção de Fármacos Inovadores

Foto Fidelis Melo GOVBA

Estado se consolida como polo estratégico da biotecnologia ao iniciar fabricação de fármacos oncológicos e para doenças raras

A Bahia dará um salto decisivo no complexo industrial da saúde ao iniciar a produção de quatro medicamentos biológicos de alta complexidade, por meio da Bahiafarma. A decisão foi oficializada nesta segunda-feira (24), durante reunião do Grupo Executivo do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (GECEIS), realizada no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, com a presença do governador Jerônimo Rodrigues.

Segundo o governador, o investimento federal representa um marco para a indústria farmacêutica nacional. Ele destacou que a iniciativa amplia a oferta de medicamentos produzidos no país e fortalece o SUS ao incorporar produtos fabricados em território baiano.

Entre os fármacos contemplados pela Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) estão:

  • Bevacizumabe, usado no tratamento de degeneração macular e vários tipos de câncer;
  • Eculizumabe, destinado à Hemoglobinúria Paroxística Noturna, doença rara;
  • Nivolumabe, indicado para melanoma avançado e câncer de pulmão;
  • Pertuzumabe, voltado ao tratamento de câncer de mama em diferentes estágios.

A secretária estadual da Saúde, Roberta Santana, ressaltou que a aposta em biológicos coloca a Bahia em posição de destaque no cenário nacional de biotecnologia, um dos segmentos mais avançados da indústria farmacêutica.

A aprovação das PDPs conclui um ciclo iniciado em 2024, quando a Bahiafarma submeteu 18 projetos ao Ministério da Saúde como parte do esforço de fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e da estratégia de reestruturação da fundação, que busca ampliar a produção e inovação no Nordeste.

Durante a tarde, o governador, a secretária e a presidente da Bahiafarma, Ceuci Nunes, visitaram a Bionovis, pioneira na fabricação de biomedicamentos no Brasil e nova parceira do estado. Ceuci destacou que a meta é posicionar a Bahiafarma entre os cinco maiores laboratórios públicos do país. A unidade baiana funcionará como uma planta reduzida do modelo apresentado pelo presidente da Bionovis, Odnir Finotti, destinada à produção dos quatro biológicos aprovados.

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