De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, os ministros do núcleo mais próximo da presidente Dilma Rousseff (PT) avaliaram nesta terça-feira (12) que a batalha do impeachment está virtualmente perdida. Na contabilidade que o governo e cientistas políticos que ajudam Dilma faziam ontem, ela contaria agora com no máximo 148 votos (8 do PSD, 3 do PSB, 17 do PR, 9 do PP, 5 do PTB, um do PFL, um do PEN, um do PT do B, dois da Rede, um do Pros, 6 do PTN, 2 do PHS, 10 do PC do B, 61 do PT, 6 do Psol e 15 do PDT). Faltariam 23 para barrar o impedimento.
Depois da saída do PP do governo, além do PR e da maior parte do PSD, a situação ficou mais complicada no Planalto. Na contabilidade do governo, nenhum deputado do PSD ligado ao ministro Gilberto Kassab votará a favor de Dilma. Os parlamentares da legenda que ainda podem apoiá-la são, em sua maioria, da Bahia e do Ceará, cujos governadores são contra o impeachment.
Com informações do Bahia.Ba