Salvador: Agosto Lilás mobiliza centros de apoio à mulher com ações de prevenção e acolhimento

Jefferson Peixoto / Secom PMS

CRAMs promovem atividades educativas e de saúde durante campanha de combate à violência de gênero; ações itinerantes ampliam alcance em diversos bairros da capital

Durante o mês de agosto, os três Centros de Referência de Atendimento à Mulher (CRAMs) de Salvador intensificam suas atividades dentro da campanha nacional Agosto Lilás, dedicada à conscientização e enfrentamento da violência contra a mulher. A programação especial inclui palestras, rodas de conversa, atendimentos de saúde física e mental, além de ações itinerantes que levam informação e acolhimento a diferentes bairros da cidade.

O Cream (Centro Arlette Magalhães), situado na Fazenda Grande II, realiza no dia 14 uma atividade voltada ao autocuidado em parceria com a Unidade de Saúde da Família Jaguaripe. No dia 26, promove um cinedebate com exibição do documentário Até a Última Gota, seguido de diálogo reflexivo com o público atendido.

Já o CRAM Loreta Valadares, localizado na Casa da Mulher Brasileira (Caminho das Árvores), contará com sessões de autocuidado em parceria com a Fio 360 e atividades de dança terapia nos dias 20 e 27. Também no dia 20, acontece uma roda de conversa sobre empoderamento feminino e autoestima com a participação da especialista Laisa Domingos.

Complementando as ações fixas, o CRAM em Movimento, iniciativa itinerante voltada à prevenção e orientação, circulará por pontos estratégicos de Salvador até o dia 29. A agenda inclui visitas à Praça Irmã Dulce, Shopping Bela Vista, Shopping Center Lapa, unidades de saúde nos bairros do Imbuí, Pituaçu e outros. A programação pode sofrer alterações, e as interessadas podem confirmar os locais e horários por telefone.

Os CRAMs oferecem suporte integral e gratuito a mulheres em situação de violência, com atendimento psicológico, social e jurídico, além de encaminhamentos para a rede de proteção. A atuação das equipes também envolve ações de prevenção, fortalecimento da autoestima e reinserção social e econômica. Em casos mais graves, há acolhimento temporário para vítimas e seus filhos pequenos, com proteção garantida pelo programa Guarda Maria.

Segundo a secretária municipal de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Fernanda Lordêlo, os CRAMs funcionam como “portas de entrada para o rompimento do ciclo da violência”, oferecendo acompanhamento especializado e ações educativas contínuas. A gestora destaca ainda o papel do Camsid (Centro Irmã Dulce), que além de acolher mulheres em risco, também recebe vítimas de tráfico humano ou de trabalho análogo à escravidão, conforme identificação dos órgãos de segurança.

Serviço:

  • CRAM Loreta Valadares – Avenida Tancredo Neves, Caminho das Árvores (Casa da Mulher Brasileira). Tel: (71) 3202-7396/9701/4675.
  • Cream (Arlette Magalhães) – Rua José Seixas Filho, Fazenda Grande II. Tel: (71) 3202-7380.
  • Camsid (Irmã Dulce) – Rua Lelis Piedade, 63, Ribeira. Tel: (71) 3202-7399 (acolhimento 24h).

As unidades funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com exceção do Camsid, que oferece acolhimento permanente.















Foto: Jefferson Peixoto / Secom PMS

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