Impeachment: Veja como votaram os deputados baianos

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Às 11h e 7 minutos, deste 17 de abril de 2016, a Câmara dos deputados aprovou o prosseguimento do pedido de impeachment da presidente Dilma. A votação ainda não terminou, mas já atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 127 deputados votaram “não” e seis se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

A VOTAÇÃO

A sessão de hoje foi aberta às 14h pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Após manifestações do relator da Comissão Especial do Impeachment, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), de líderes partidários e representantes da minoria e do governo, a votação começou por volta de 17h45.

Os deputados foram chamados a votar de acordo com ordem definida no regimento interno da Câmara, da região Norte para a Sul do país. O primeiro a votar foi o deputado Abel Galinha (DEM-RR), que disse “sim” ao impeachment.

A discussão do parecer sobre a abertura de processo de impeachment de Dilma, que antecedeu a sessão de hoje, começou na última sexta-feira (15), durou mais de 43 horas ininterruptas e se tornou a mais longa da história da Câmara dos Deputados.

HISTÓRICO

Antes de chegar ao plenário, na Comissão Especial do Impeachment, o relatório de Arantes pela admissibilidade do processo foi aprovado com placar de 38 votos favoráveis e 27 contrários. O pedido de impeachment, assinado pelos juristas Miguel Reale Jr., Janaína Paschoal e Hélio Bicudo, foi recebido por Cunha em dezembro de 2015.

O pedido teve como base o argumento de que Dilma cometeu crime de responsabilidade por causa do atraso nos repasses a bancos públicos para o pagamento de benefícios sociais, que ficaram conhecidos como pedaladas fiscais. Os autores do pedido também citaram a abertura de créditos suplementares ao Orçamento sem autorização do Congresso Nacional como motivo para o afastamento da presidenta.

COLLOR

Na votação do impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, estiveram presentes 480 dos 503 deputados que compunham a Câmara na época. O placar na ocasião foi de 441 votos favoráveis ao impeachment, 38 contrários. Houve 23 ausências e uma abstenção.

VOTAÇÃO

Os 39 deputados baianos, o equivalente a 7,6% dos votos do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef, votaram neste domingo (17/4) na Câmara.

Veja como votou cada deputado:

Afonso Florence (PT) – NÃO

Alice Portugal (PCdoB) – NÃO

Antonio Brito (PSD) – NÃO

Antonio Imbassahy (PSDB) – SIM

Arthur Maia (PPS) – SIM

Bacelar (PTN) – NÃO

Bebeto Galvão (PSB) – NÃO

Benito Gama (PTB) – SIM

Cacá Leão (PP) – ABSTENÇÃO

Caetano (PT) – NÃO

Cláudio Cajado (DEM) – SIM

Daniel Almeida (PCdoB) – NÃO

Davidson Magalhães (PCdoB) – NÃO

Elmar Nascimento (DEM) – SIM

Erivelton Santana (PEN) – SIM

Félix Junior (PDT) – NÃO

Fernando Torres (PSD) – NÃO

Irmão Lázaro (PSC) – SIM

João Gualberto (PSDB) – SIM

Jorge Solla (PT) – NÃO

José Carlos Aleluia (DEM) – SIM

João Carlos Bacelar (PR) – NÃO

José Carlos Araújo (PR) – NÃO

José Nunes (PSD) – NÃO

José Rocha (PR) – NÃO

Jutahy Magalhães (PSDB) – SIM

Lúcio Vieira Lima (PMDB) – SIM

Márcio Marinho (PRB) – SIM

Moema Gramacho (PT) – NÃO

Negromonte Junior (PP) – ABSTENÇÃO

Paulo Azi (DEM) – SIM

Paulo Magalhães (PSD) – NÃO

Roberto Britto (PP) – NÃO

Ronaldo Carletto (PP) – NÃO

Sérgio Brito (PSD) – NÃO

Tia Eron (PRB) – SIM

Uldurico Junior (PV) – SIM

Valmir Assunção (PT) – NÃO

Agencia Brasil

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